Mídia Livre



pinceladas_01

Da lista Submidialogia:

“A mídia livre do dinheiro é a que não se pauta pelo jabá para tocar suas músicas, a que não paga funcionários para executarem tarefas específicas, a que não visa a manutenção e aumento de audiência com vistas a aumento de lucro. A mídia livre do dinheiro é a que não funciona como empresa. A mídia livre do poder é a que não se organiza hierarquicamente: não tem diretor ou editor que dita o que pode ou não pode ser veiculado no meio; é a mídia aberta à participação de qualquer pessoa, gerida coletivamente e mantida coletivamente; é a que não quer a manutenção e aumento de audiência com vistas a aumento de poder. Essa, além de livre é, no meu entender, a verdadeira mídia pública, que não pretende representar o público por meio de delegados de poder ou conteúdos ditos de interesse público; a mídia pública, livre, é a mídia feita pelo público, aberta ao público, que se expressa de maneira livre (aqui abro espaço para o experimental, para a arte e para o ruído).” — Thiago Novaes

“Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda.”
— Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidência, citada por Tati Wells

“liberdade é passar a mão na bunda do guarda”
— Millôr Fernandes, citado por Paulo Lara

“-fortalecer uma experiência que não se paute essencialmente pela oposição ao poder, onde a principal ação seja legitima-lo, mas sim uma experiência que se paute no que ela propõe (de mais vivo, mais interessante, instigante) ( que pode ser várias coisas dependendo do proponente. É importante observar a diversidade de sujeitos aqui, umas da essências, eu diria, do não-poder): o caráter descentralizado e a horizontalidade na tomada de decisões coletivas ( reparem que é diferente de não centralizado, não hierárquico); a possibilidade da ampliação da potencialidade de cada pessoa/ser no cotidiano; a manutenção da existência da diversidade; a manutenção do acesso universal a tecnologia ( lembrando o significado primeiro de tecnologia: meio criado pelo ser humano através do do qual….ex. garfo); a manutenção da não-violência ao outr@ ( física, simbólica,verbal) ( reparem que não encontrei palavra adequada para manifestar a relação de não violência: paz, amor, carinho, afeto?); a existência de espaços de desenvolvimento para além da razão, de conhecimento mais profundo  da realidade e do universo onde somos sujeitos; entre outros. Ou seja, não é o não-poder, mas sim o desenvolvimento da potência ( termos, podemos discutir melhor)” — Dani Alvarez

“Você nunca muda as coisas lutando contra a
realidade que existe. Para mudar alguma coisa,
construa um novo modelo que torne obsoleto
o modelo que existe agora”.
— Buckminster Fuller, citado por Fabianne Balvedi


Deixe um comentário